A coexistência de ativos de climatização e refrigeração em edifícios de varejo alimentar pode ter um impacto significativo na termodinâmica. Como sabemos, os sistemas HVAC regulam a temperatura e a humidade do ar interior, afetando o conforto dos clientes e funcionários, e os sistemas de refrigeração mantêm a temperatura adequada para o armazenamento e preservação dos alimentos. A integração eficiente destes sistemas é a chave para otimizar o uso de energia e reduzir os custos operacionais, melhorando assim a eficiência geral.
Alguns aspectos desafiantes, que são muitas vezes subestimados na criação de um local totalmente novo – o que pode ser ainda mais difícil quando se remodelam equipamentos e sistemas em ambientes pré-existentes – dizem respeito ao posicionamento dos ativos dentro e fora do edifício. Por exemplo, um aparelho de ar condicionado funcionando no modo verão gera calor em todas as suas serpentinas, que, por radiação, pode envolver a área ao redor dos balcões e armários de produtos refrigerados, necessitando de regulação de temperatura sensível aos desvios de temperatura externa. O risco consequente é que o controle não otimizado possa causar um aumento no consumo de energia. Portanto, a consciência do posicionamento é crucial no design, mas onde a otimização “logística” não pode ser alcançada na infraestrutura de armazenamento, o conhecimento confiável dos impactos da “termodinâmica” é um divisor de águas. É aqui que a IA também pode desempenhar um papel relevante na análise, aprendizagem e interação proativa com estas dinâmicas para reequilibrar o melhor comportamento dos ativos em termos de poupança de energia.